Chefe da diplomacia dos Estados Unidos afirmou que ‘ideologia do Grupo Terrorista Hamas também deve ser derrotada’ e pregou pela proteção dos civis e libertação dos reféns
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou nesta sexta-feira, 3, que o país fará “o necessário para deter e responder ataques”, em referência a possível escalada do conflito com a entrada de países como o Irã e Líbano.
Blinken visita Israel pela segunda vez desde o início da guerra desencadeada pelo violento ataque do grupo Hamas em 7 de outubro. Desta vez, no entanto, o foco da visita será a proteção dos civis palestinos na Faixa de Gaza, onde as tropas israelenses intensificam as ofensivas terrestres, aéreas e navais após 28 dias de guerra.
“Voltei para inteirar os esforços diplomáticos com os parceiros para evitar que um novo ato como 7 de outubro aconteça. Dessa tragédia, que surja um futuro melhor, não importa quantos passos tenha que tomar. Precisamos impedir a escalada do conflito para outras regiões. Os Estados Unidos continuam a responder agentes do Irã, Iraque, Síria para evitar o Estado Islâmico ressurja. Faremos o necessário para deter e responder ataques”, exaltou o americano.
Ainda que defenda a proteção dos civis e afirme que a libertação dos reféns é a prioridade, Antony Blinken defendeu o “direito e obrigação” do governo de Israel de se defender, o que inclui a assistência financeira de US$ 14 bilhões aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos para o país.
“Esse direito e obrigação de autodefesa serve a todas as nações. Nenhum país pode ou deveria tolerar o massacre de inocentes”, afirmou o chefe diplomático, que também defendeu que a “ideologia do Hamas também deve ser derrotada”. “Precisamos fazer mais para proteger os civis palestinos. Israel faz essa campanha em Gaza, civis importam muito, é o certo a se fazer. Não é justo estar nas mãos do Hamas porque isso leva a catástrofe, alienação. O Grupo Terrorista Hamas não se importa pelo bem do povo palestino e, cinicamente, de forma monstruosa os usa como estudos humanos, colocando suas armas em meio a prédios residenciais, mesquitas, escolas e hospitais. Civis não devem sofrer as consequências desse ataque”, acrescentou.