Índice acionário brasileiro repercute declaração contra o teto de gastos e manutenção do corte de impostos sobre os combustíveis
A Bolsa paulista opera em forte queda na primeira sessão do ano, com agentes financeiros repercutindo declarações e decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse na véspera. Às 12h30 desta segunda-feira (2), o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, caía 3,06%, aos 106.372,13 pontos.
A sessão também deve mostrar liquidez reduzida, dada a ausência de pregões em Wall Street nesta segunda-feira (2), com as bolsas em Nova York fechadas por feriado estendido do Ano-Novo. O mercado acionário em Londres também está fechado.
A Bolsa paulista opera em forte queda na primeira sessão do ano, com agentes financeiros repercutindo declarações e decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse na véspera. Às 12h30 desta segunda-feira (2), o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, caía 3,06%, aos 106.372,13 pontos.
A sessão também deve mostrar liquidez reduzida, dada a ausência de pregões em Wall Street nesta segunda-feira (2), com as bolsas em Nova York fechadas por feriado estendido do Ano-Novo. O mercado acionário em Londres também está fechado.
De acordo com a equipe da XP Investimentos, Lula reforçou as diretrizes econômicas anunciadas durante a campanha, como a remoção do teto constitucional de gastos, o aumento do investimento público e o papel fundamental das empresas públicas no fomento do desenvolvimento econômico.
Entre os destaques negativos do índice, aparecem as duas ações da Petrobras. Enquanto os papéis preferenciais (PETR4) da empresa caem 6,24%, a R$ 22,97, as ações ordinárias (PETR3) da estatal despencam 7,03%, negociadas por R$ 26,07.
O movimento reflete a determinação de Lula para que seus ministros tomem providências para revogar atos que davam andamento à privatização de uma série de estatais, entre elas a Petrobras. O presidente também confirmou rumores no mercado e anunciou a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para comandar a companhia.
Para a XP, uma das influências no movimento foi a decisão anunciada pelo novo governo de manter a desoneração dos impostos federais sobre os combustíveis, o que representa uma renúncia de receitas de R$ 53 bilhões por ano.