A vice-prefeita eleita em Campo Grande, Camilla Nascimento, representou a prefeita Adriane Lopes (PP) em dois eventos nesta semana. Hoje, ela não ocupa cargo na prefeitura, mas a presença gerou impacto na pasta, que vive expectativa sobre o futuro.
Na secretaria, corre a informação de que a atual secretária, Rosana Leite, deve deixar a pasta, alvo de boa parte das reclamações durante a campanha de reeleição de Adriane. Com isso, aumentou a aposta sobre quem assumirá o cargo.
A presença de Camilla fez alguns servidores relacionarem a outros casos de secretários que fizeram visitas na Sesau antes de assumirem. Situação por exemplo, de José Mauro, secretário de Marquinhos Trad.
Com experiência em gestão, Camilla, que comandou o Instituto de Previdência em Campo Grande, e é dentista, e vista como opção para a pasta e já ganhou olhares atravessados. Em uma das agendas, de fechamento do Outubro Rosa, não teve oportunidade de se pronunciar na cerimônia.
Nomeada, Camilla teria a missão de comandar uma das principais vitrines de Adriane para o próximo mandato: a construção do hospital municipal. Se conseguisse cumprir bem a missão de melhorar a saúde, ela também se fortaleceria, com credenciamento até para a sucessão da prefeita, que não disputa mais a reeleição.
Pesa contra a nomeação o ditado bastante utilizado por quem é experiente no serviço público: “não nomeie quem você não pode demitir”. Se a missão não desse certo e Adriane tivesse que trocar o comando, certamente afetaria a relação muito boa criada entre as primeiras mulheres a comandarem a Capital.