Chegada a Paranaguá é gargalo logístico para o agro do Paraná

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Porto segue batendo recorde de movimentação, mas acesso via BR-277 coleciona histórico de problemas que a nova concessionária promete resolver

O Porto de Paranaguá (PR) é um dos principais pontos de embarque de mercadorias do agro brasileiro e vem registrando recordes de movimentação. Mas chegar ao local ainda é um dos principais gargalos da logística no Paraná, de acordo com representantes do setor no Estado.

O acesso ao porto pela rodovia BR-277, principal ligação entre a capital, Curitiba, e o litoral paranaense, coleciona um histórico de problemas. O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, lembra que a via ficou pelo menos 27 dias totalmente interditada entre outubro de 2022 e abril de 2023.

As consequências, diz ele: aumento de custos de produção e de frete, e demora tanto no escoamento da safra quanto na chegada dos insumos necessários para a atividade. Os prejuízos com as interdições para o setor agropecuário foram calculados em mais de R$ 450 milhões.

Entre 2022 e 2023, BR-277 passou por interdições causadas por deslizamentos — Foto: PRF / Reprodução

Entre 2022 e 2023, BR-277 passou por interdições causadas por deslizamentos — Foto: PRF / ReproduçãoA reportagem do Caminhos da Safra passou pelo trecho e chegou a Paranaguá na terça-feira (28/5). Ao longo da manhã, o tráfego fluía bem, de forma geral, mas a rodovia tinha alguns pontos de lentidão. Serviços de limpeza de via e um acidente com o caminhão, que tombou no canteiro central, diminuíram ao menos pela metade o tráfego nos locais já próximos da entrada do município de Paranaguá.

A BR-277 está sob concessão desde fevereiro deste ano. O trecho Curitiba-Paranaguá é se responsabilidade da EPR Litoral Pioneiro.


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