A disputa pela prefeitura de Marília está acirrada como nunca antes. Por que isso está acontecendo?
Marília está passando por um novo tempo político. Antes, figurões acostumados a trocar elogios e cargos na cidade dominavam o cenário. Daniel Alonso e Abelardo Camarinha eram os principais nomes, cada um liderando seu grupo e moldando a política local. No entanto, Alonso está terminando seu segundo mandato sem conseguir emplacar um sucessor, e Camarinha, sem chances de disputar as eleições, vê seu poder enfraquecido até dentro de sua própria casa. Isso abriu espaço para novos nomes e figuras públicas que, até seis meses atrás, não estavam disponíveis para o eleitor.
A divisão interna nos grupos de Camarinha e Alonso ficou evidente. A ausência de Camarinha no lançamento da pré-campanha de seu filho Vinícius mostrou a falta de unidade, enquanto o grupo de Alonso, que lançou pelo menos três pré-candidatos, escolheu o menos óbvio: Ricardo Mustafá.
Além disso, um novo candidato, o empresário jovem e visionário Garcia da Hadassa, está ganhando força. Pela primeira vez, uma terceira via tem chances reais de ganhar a cadeira mais disputada da cidade.
A máquina pública, cansada e atenta às mudanças, pode, pela primeira vez em anos, não fazer um candidato vitorioso dos grupos políticos que perpetuaram durante décadas.
Entre os quatro mais bem cotados nas pesquisas internas e no boca a boca, temos o presidente da Câmara, um grande opositor de Alonso, que acredita ter chances de entrar na briga e vencer. Outros candidatos, como o empresário João Pinheiro, ainda se mostram tímidos e aspirantes a um futuro político. A esquerda local espera que, pela primeira vez, o pequeno eleitorado lhes dê uma chance. O grande destaque nas pesquisas boca a boca e na ala política e com grandes chances de sucesso no pleito, é do empresário Jean Garcia, mais conhecido como Garcia da Hadassa
Com cerca de dois meses para o início oficial da campanha, a corrida está a todo vapor. Quem avança?