Conflito começou em 7 de outubro, quando terroristas do Hamas praticaram uma série de ataques em solo israelense
Um porta-voz do governo de Israel afirmou nesta segunda-feira (4) que, caso fossem atendidas, “duas condições” poderiam encerrar “hoje” a guerra em Gaza contra os terroristas do Hamas.
“A guerra [em Gaza] pode terminar hoje e imediatamente sob duas condições que não podem ser negociadas. Primeira [condição]: o Hamas deve liberar todos os sequestrados, sem exceção. Segunda [condição]: os líderes do Hamas devem se render, e essa organização terrorista deve ser desmantelada”, disse Ofir Gendelman, durante uma entrevista coletiva em Tel Aviv.
O conflito chega hoje ao 59º dia com o que o porta-voz das FDI (Forças de Defesa de Israel), Daniel Hagari, chamou de “nova fase”. A ofensiva terrestre, antes restrita ao norte do território, agora também está no sul.
Outro porta-voz militar, Jonathan Conricus disse que Israel “não está tentando mover ninguém de lugar permanentemente”.
“Fornecemos uma zona humanitária designada dentro da Faixa de Gaza”, disse Conricus, referindo-se a uma pequena área costeira chamada Al-Mawasi.
A guerra é uma resposta israelense ao ataque-surpresa coordenado pelo Hamas ao seu território, em 7 de outubro. Os terroristas mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram em torno de 240 israelenses e estrangeiros.
O governo prometeu eliminar o Hamas e garantir que grupos na Faixa de Gaza não voltem a representar uma ameaça para o povo israelense.
Uma trégua mediada pelo Catar, pelo Egito e pelos EUA permitiu a libertação de 110 reféns entre 24 de novembro e 1º de dezembro. No entanto, o Exército diz que 137 pessoas continuam nas mãos dos terroristas agora e que o objetivo das ações militares é justamente o resgate de todas elas.