Porta-voz das Forças de Defesa de Israel garantiu que vão continuar fazendo de tudo para trazer os reféns para casa: ‘Não vamos parar de lutar pela liberdade deles’
A operação de resgate realizada por Israel neste sábado (8) que permitiu resgatar quatro reféns do Hamas, sendo uma mulher e três homens, foi preparada por semanas pelo Exército israelense.
“Nossas forças prepararam essa missão por semana, com treinamento intensivo. Isso é o que nós de Israel fazemos. Arriscamos nossas vidas para salvar os reféns”, disse o porta-voz da Força de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, em um vídeo compartilhado nas redes sociais.
Segundo ele, centenas de militares estiveram envolvidos na operação, desde o serviço de inteligência nacional e até uma unidade especial da polícia. Apesar da felicidade em resgatar os reféns que estavam sob o poder dos Terroristas do Hamas desde o dia 7 de outubro – eles foram sequestrados no festival Nova – Hagari reforçou que ainda existe cerca de 120 pessoas com o grupo islâmico, incluindo homens, mulheres e crianças. “Vamos fazer de tudo para trazer os reféns para casa. Não vamos parar de lutar pela liberdade deles”, disse Hagari.
Diante deste cenário, o líder do grupo islamista, Ismail Haniyeh, afirmou que a “resistência continuará” após confrontos no campo de refugiados. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também se pronunciou sobre o assunto.
Pressionado pela comunidade internacional, por causa da ofensiva que é realizada em Gaza, e pela família dos reféns, ele disse que com essa operação de resgate “as forças de segurança provaram que Israel não se renderá ao terrorismo e age com criatividade e uma coragem que não conhece limites para trazer para casa os nossos reféns”, declarou. O presidente americano, Joe Biden, em visita de Estado à França, prometeu que Washington trabalharia até que “todos” os reféns israelenses fossem libertados e um acordo para um cessar-fogo fosse alcançado.
A guerra eclodiu em 7 de outubro, após o ataque dos terroristas Hamas ao sul de Israel, no qual milicianos islamistas mataram cerca de 1.194 pessoas, a maioria civis. O conflito já completou oito meses e se encaminha para o novo. O grupo terrorista islâmico fez 251 reféns, dos quais 116 permanecem detidos em Gaza, incluindo 41 que estariam mortos, segundo o Exército israelense. Atualmente, uma possível proposta, apresenta por Biden – um placo dividido em três fases – está em discussão. Segundo o líder norte-americano, a continuação e aprovação só depende dos terroristas do Hamas.