Leptospirose se alastra após enchentes no Rio Grande do Sul e preocupa autoridades

Porto Alegre - Capital Rio Grande do Sul SAÚDE
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Quatro pessoas já morreram em decorrência da doença e outros quatro óbitos estão sob investigação; segundo a Secretaria Estadual de Saúde, há 54 casos confirmados e mais de 800 pessoas aguardam o diagnóstico

Rio Grande do Sul enfrenta não apenas as consequências das fortes chuvas que causaram inundações, mas também um aumento significativo nos casos de leptospirose. O governo estadual confirmou mais duas mortes relacionadas à doença, ocorridas em decorrência das enchentes que assolaram o Estado. Os óbitos foram de dois homens, moradores de Cachoeirinha e Porto Alegre, e foram confirmados por exames laboratoriais. Outras duas pessoas já haviam falecido em Venâncio Aires e Travesseiro neste mês.

Até o momento, o Estado registra 54 casos confirmados da doença, com quatro mortes. Outros quatro óbitos estão sob investigação em Encantado, Sapucaia, Viamão e Tramandaí. Há mais de 800 casos suspeitos, nos quais os pacientes apresentaram sintomas, mas o diagnóstico não foi confirmado.

A leptospirose é uma doença causada por uma bactéria transmitida pela urina de animais, principalmente ratos. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e podem evoluir para complicações graves, como a síndrome de Weil, que pode levar à insuficiência renal e hemorragias. A fase inicial da doença pode ser confundida com outras infecções virais, tornando o diagnóstico desafiador.

As autoridades de saúde alertam para a importância da prevenção e do tratamento adequado da leptospirose. A recomendação é que pessoas em áreas de risco busquem atendimento médico ao apresentar sintomas suspeitos e evitem a automedicação. A limpeza e desinfecção dos ambientes afetados pelas enchentes também são medidas essenciais para evitar a propagação da doença.


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