O presidente Ednaldo Rodrigues acalmou dirigentes de federações estaduais. Ele insiste: Ancelotti será o técnico em 2024. E terá na coordenação um ex-jogador de respeito internacional: Kaká ou Leonardo são candidatos
Depois das péssimas partidas que a seleção brasileira fez no empate com a Venezuela e na derrota diante do Uruguai, os presidentes de federações estaduais ficaram preocupados.
E, em troca de mensagens, os mais próximos do dirigente da CBF, Ednaldo Rodrigues, quiseram saber como estava a situação da contratação do italiano Carlo Ancelotti para 2024. Porque acreditam que Fernando Diniz não está pronto para o cargo.
A resposta de Ednaldo foi: “Fiquem tranquilos”.
O dirigente tem a certeza de que fez o correto ao contratar Diniz até junho, quando ele passará o cargo a Ancelotti.
A convicção de que o treinador italiano assumirá o Brasil é total.
A certeza está no fato de que Ancelotti “deu sua palavra” ao presidente da CBF.
Ednaldo já confirmou essa situação ao próprio Diniz, que não pretende voltar a ser auxiliar e continuará como técnico do Fluminense.
A manhã desta sexta-feira (20) na CBF começou com grande alívio, apesar do vexame contra o Uruguai, a certeza da cirurgia de Neymar e a perspectiva da rodada mais difícil das Eliminatórias, em novembro, com os jogos contra a Colômbia e Argentina.
Para Ednaldo, a prova mais cabal de que Ancelotti assumirá a seleção foi dada na Itália, na semana passada, quando recebeu uma homenagem na Universidade de Parma.
O reitor, com quem conversou antes da cerimônia, Paolo Andrei, não deixou dúvidas sobre o futuro do técnico na próxima temporada.
“Em 2024, Carlo Ancelotti tem uma aventura extraordinária que seria apenas um sonho para muitos treinadores: treinar o Brasil. É o primeiro estrangeiro dos últimos 60 anos que dirigirá a seleção. O quarto em toda a história. A admiração que sentimos por ele é generalizada e vai além de qualquer lugar ou time.”
Ancelotti tinha toda a chance de desmentir o reitor.
Mas se calou.
Para Ednaldo, é mais do que a prova de que seu destino está selado.
Presidentes de federações estaduais ficaram aliviados.
Mas fizeram questão de perguntar a Ednaldo se a seleção brasileira continuará sem um coordenador, o que é absolutamente necessário.
O presidente afirmou que escolherá uma pessoa de prestígio internacional.
Na CBF, dois nomes são cotados.
E são ex-jogadores, campeões do mundo pela seleção.
Kaká e Leonardo.
O último brasileiro melhor do mundo já atuou com Ancelotti, são próximos.
E fez vários cursos de gestão esportiva.
Leonardo foi técnico do Milan, da Inter. E diretor-técnico do Milan e do PSG.
Ednaldo garante que, a partir de junho de 2024, a seleção brasileira estará mais forte do que nunca para se preparar para a Copa de 2026.
Com uma Comissão Técnica de altíssimo nível.
Fernando Diniz é valorizado pelo dirigente, que sabe que Ancelotti ficará apenas até o Mundial dos Estados Unidos.
Depois da Copa, Diniz é o grande favorito a reassumir o cargo.
Dessa vez, em definitivo…