País passa a ser o único da América do Sul a reconhecer formalmente a cidade como capital do Estado judeu
Em um movimento pró-Israel, o governo do Paraguai reabriu, na última sexta-feira (13), sua embaixada em Jerusalém. Com isso, o país voltou a ser o único na América do Sul a reconhecer formalmente a cidade como capital do Estado judeu. Ao redor do mundo, apenas outros cinco países têm a mesma postura: Guatemala, Honduras, Kosovo, Papua-Nova Guiné e Estados Unidos.
A reabertura da embaixada na cidade de Jerusalém pelos paraguaios ocorreu com a presença do presidente do país sul-americano, Santiago Peña, e do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O Paraguai já havia mudado sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém em 2018, no governo do presidente Horacio Cartes, mas a decisão foi revertida meses depois por seu sucessor, Mario Abdo Benítez.
– Essa medida simboliza nosso comprometimento com os valores em comum que temos e com o fortalecimento das relações para um futuro de paz, desenvolvimento e respeito mútuo – ressaltou Peña ao reabrir a embaixada.
Na América do Sul, além de Peña, o presidente argentino Javier Milei já demonstrou a intenção de realocar a embaixada de seu país para Jerusalém, mas ainda não houve medidas concretas para sacramentar a medida. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também chegou a cogitar a mudança durante seu governo, mas a troca acabou não sendo oficializada.