A ajuda a esses irmãos na fé pode resultar em histórias de resiliência e esperança entre os mais vulneráveis
A Portas Abertas, organização que apoia cristãos perseguidos em mais de 60 países, acredita que crianças cristãs perseguidas ao redor do mundo não devam se sentir sozinhas. Muitas são alvo em suas escolas e comunidades por sua vulnerabilidade e fé, encaixando-se na categoria “cristãos perseguidos mais vulneráveis”.
Algumas expressam dificuldade em entender por que Deus lhes permite sofrer. Sendo assim, é responsabilidade da família da fé garantir que elas recebam apoio e tenham a certeza de que não foram esquecidas.
Parceiros locais da organização, que trabalham nos países com projetos apoiados pela Portas Abertas, oferecem ajuda espiritual para que essas crianças mantenham a fé mesmo em meio à perseguição, por meio de escola dominical. Eles atuam ajudando para que elas se preparem para a perseguição, em treinamentos para desenvolver resiliência.
As crianças também são assistidas com ajuda prática, por meio de comida, remédios, abrigo, reforma de casas, construção de poços de água e latrinas sanitárias, cuidados pós-trauma, educação e assistência jurídica. Tudo isso com objetivo de gerar esperança e permitir um futuro melhor.
Nenhuma criança deve ficar sozinha
Ao se envolver com este projeto, você garante que crianças como Rumana, em Bangladesh, que são isoladas e enfrentam bullying por sua fé, sejam cuidadas. Ela e a família vivem em uma vila predominantemente islâmica. Além de as pessoas não quererem se associar à família, também a perseguem por terem se convertido ao cristianismo.
A menina de 9 anos é zombada, discriminada e excluída por ser cristã. E apesar de parecer corajosa na escola, quando está sozinha, ela chora.
– Eu não tenho nenhum amigo na escola, porque sou cristã – diz.
Determinada a seguir a Jesus
Julie (pseudônimo), do Egito, também recebeu ajuda de parceiros locais após lidar com sentimentos de rejeição e isolamento por ser cristã em um país e uma escola predominantemente islâmicos. Com apenas 11 anos de idade, um colega de sala disse que a mataria por causa de sua fé. Ela se fechava por medo de retaliações e por pensar que ninguém se importava com ela. A mãe percebeu as mudanças na filha e, além de levá-la ao médico, recorreu à igreja para saber como ajudá-la, o que foi o ponto de virada em sua vida.
Julie agora é apoiada por parceiros locais da Portas Abertas. A conselheira que a acompanha explica que foi uma longa jornada até que a menina recuperasse a autoestima por meio de cuidados pós-trauma. Além disso, os pais dela também foram orientados para compreender melhor as necessidades da filha.
O ministério também ajudou os pais de Julie a compreenderem as necessidades da filha. Posteriormente, a adolescente entrou em um grupo de discipulado em sua igreja.
– Com o apoio do ministério, senti que eu era capaz de enfrentar situações difíceis. Eu me senti mais forte – compartilha.
Seja parte do cuidado oferecido a esses pequenos irmãos e irmãs com oração, encorajamento e apoio prático.
Ajude crianças como Rumana e Julie a suportar o bullying e continuar seguindo a Jesus.
– É só por causa do amor de Jesus que sobrevivi até agora, apesar de toda a perseguição. O amor Dele me guiou, então sei que estou no caminho certo – afirma Rumana.
Hora de agir!
O seu apoio é urgente, pois sem ele o futuro de crianças cristãs é incerto. Com ele, crianças como Rumana e Julie podem experimentar alegria mesmo diante da rejeição e da perseguição. Sua colaboração garante um mês de abrigo e estudo para uma criança cristã vulnerável por causa da fé cristã em Bangladesh.