Praça dos 500 Anos: Chuvas abrem nova cratera no início da obra de contenção em Tupã

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Uma enorme cratera surgiu na Praça dos 500 Anos, no início da erosão que surgiu depois que o solo cedeu, na noite de 23 de fevereiro de 2023, após uma forte chuva romper uma tubulação metálica de escoamento pluvial que passava sob a área. Naquele dia, choveu mais de 70 mm em cerca de 30 minutos, o que levou à interdição do local pelas autoridades municipais.

E no domingo agora, dia 3 de novembro, as fortes chuvas fizeram surgir outra enorme cratera, dentro da outra cratera, no início da Rua Antônio Morandi. O trânsito já foi impedido na via, que não dá passagem. Na tarde de ontem, com novas chuvas, o gigantesco buraco aumentou ainda mais, podendo, inclusive, ameaçar casas próximas.

A obra de recuperação da erosão demorou um ano, sendo iniciada somente em fevereiro deste ano. A previsão era concluir os trabalhos em seis meses, até agosto de 2024. Isso não aconteceu. E agora chegou a temporada de chuvas, o que significa que vai haver novos atrasos.

O problema é que ficou um trecho no início da instalação das aduelas sem a necessária canalização, ponto onde há um grande acúmulo de enxurrada que desce da Vila Abarca. A situação nesse ponto agora está tornando-se grave e levará muito tempo para que o gigantesco buraco seja contido.

Outro problema é o custo para isso. O custo total do projeto já é de mais de R$ 7 milhões, sendo R$ 6,2 milhões provenientes de recursos estaduais e R$ 900 mil da própria prefeitura. Não se sabe ainda quanto vai custar o novo projeto, nem quando poderá ser iniciado.

O projeto em execução prevê a canalização de 250 metros do córrego sob a praça, com a substituição das antigas tubulações de aço por aduelas de concreto de maior capacidade. O problema é que não houve a interligação dos dois sistemas quando do início da obra, o que levou ao surgimento da nova cratera.

O secretário de Planejamento e Infraestrutura de Tupã, Valentim Bigeschi, estimou, antes do início das chuvas, que as obras seriam finalizadas até o final do ano. Agora já se sabe que isso não será possível, devendo o novo governo, que assume em 1º de janeiro, concluir os trabalhos, dependendo ainda de uma avaliação quanto ao custo.

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