Parlamentou participou de uma série de debates sobre o tema nesta segunda-feira (10)
“A Reforma Tributária é um assunto que afeta toda a sociedade, e por isso estamos unidos em torno de uma proposta que nos proteja de eventuais perdas de arrecadação e garanta que Mato Grosso do Sul continue se desenvolvendo”, defendeu o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB).
Ele participou de dois encontros, nesta segunda-feira (10), que reuniram autoridades, entre elas o governador Eduardo Riedel, membros da bancada federal, representantes dos setores industrial e produtivo, além do secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.
Conforme Paulo Corrêa, “as discussões em torno do tema no Congresso Nacional devem levar em consideração as peculiaridades de Mato Grosso do Sul, como a política de incentivos fiscais, que contribuem para que Estado seja competitivo e gere cada vez mais emprego e renda”, pontuou.
“A reforma tributária é necessária para o País, mas ela precisa, a longo prazo, nos dar competitividade. É isto que queremos garantir junto ao Congresso Nacional e Governo Federal. Por isso importante o posicionamento do setor produtivo, sem separar agro, industrias e serviços, mas colocando todos no mesmo segmento”, afirmou o governador Eduardo Riedel.
Para o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Sérgio Longen, “Mato Grosso do Sul é um Estado em desenvolvimento e nós precisamos manter a nossa posição. A intenção do dia de hoje é juntar as forças”, explicou.
Na avaliação do representante do Governo Federal, o setor industrial é um dos mais penalizados pelo atual sistema tributário. “É o setor que mais sofre com o prejuízo do sistema tributário atual, tanto pela competição quanto pela burocracia tributária existente hoje no Brasil”, explicou Bernard Appy.
Líder da bancada federal, o deputado federal Vander Loubet destacou a necessidade de se alinhar em torno das particularidades que impactam na tributação em Mato Grosso do Sul. “Precisamos de elementos para poder defender a reforma tributária em relação aos nossos interesses, como a questão dos incentivos fiscais e outras especificidades”.
“Temos que ter paciência no sentido de unir pontos convergentes e fazer com que esses possam avançar. A partir daí, começamos a elaborar essa pauta tão importante para os interesses da nação que é a reforma tributária”, disse o senador Nelsinho Trad, lembrando que a proposta precisa passar por dois turnos de votação e ser aprovada por três quintos dos deputados federais e senadores.
O presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, completou que o momento é importante para expressar as preocupações do setor. “O nosso setor é produtivo e não podemos perder competitividade em relação aos outros estados”, finalizou.