Suprema Corte dos EUA decide que Donald Trump pode concorrer à presidência neste ano

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Tribunal derrubou decisão de instância inferior para que cédulas do ex-presidente fossem retiradas das urnas e o declarou elegível

A Suprema Corte dos Estados Unidos definiu nesta segunda-feira (4) que o ex-presidente Donald Trump pode concorrer às eleições para a Casa Branca deste ano, que serão disputadas em novembro. A decisão foi tomada um dia antes da realização das primárias em 15 estados do país.

A decisão da Suprema Corte foi unânime. Os membros do tribunal julgaram um recurso apresentado pela defesa de Trump após o tribunal do estado do Colorado ordenar que as cédulas do ex-presidente fossem retiradas das urnas. A justificativa foi de que Trump teria se envolvido em uma insurreição devido ao ataque ao Capitólio, o Congresso Nacional dos EUA, em 6 de janeiro de 2021.

A Suprema Corte derrubou essa sentença e decidiu que os Estados do país não podem invocar, sem ação prévia do Congresso, uma disposição constitucional pós-guerra civil que impeça um candidato presidencial de disputar o pleito.

Além do tribunal do Colorado, o poder judiciário dos estados de Illinois e Maine tinham tomado resoluções parecidas, proibindo Trump de concorrer nas eleições pela suposta participação em uma insurreição. Todos os tribunais chegaram a suspender as suas decisões até que a Suprema Corte desse a palavra final. Agora, as sentenças estaduais serão derrubadas.

A determinação da Suprema Corte tem repercussão nacional. Dessa forma, Trump não pode mais ser excluído do processo eleitoral deste ano por decisões da justiça estadual dos EUA.

Trump lidera intenções de voto

Uma pesquisa divulgada no sábado (2) mostrou que Trump lidera a corrida à presidência dos Estados Unidos, com 48% das intenções de voto. O atual presidente, Joe Biden, 43%. Segundo o levantamento, 9% dos eleitores estão indecisos.

A pesquisa revelou, ainda, que o índice de eleitores que desaprovam o governo Biden atingiu o nível mais alto: 47% dos entrevistados desaprovam fortemente a maneira como o presidente administra o país. Além disso, 14% desaprovam um pouco, 19% aprovam um pouco e 17% por cento aprovam fortemente.


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