Bilionário foi levado para ver uma comunidade judaica atacada por terroristas do Hamas em 7 de outubro
Após se envolver em diversas polêmicas e ser acusado de antissemitismo, o bilionário Elon Musk está nesta segunda-feira (27) em Israel, onde visitou uma comunidade judaica alvo de terroristas em 7 de outubro. Ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o dono da Tesla, da SpaceX e da rede social X viu de perto os horrores do massacre promovido pelo Hamas.
Musk e Netanyahu foram a duas casas no kibutz Kfar Aza, próximo à fronteira com a Faixa de Gaza. Lá, o empresário ouviu a história da menina Avigail Idan, de 4 anos, cujos pais foram assassinados pelos terroristas; ela foi sequestrada em 7 de outubro e libertada ontem.
A visita de Musk coincide com uma trégua de quatro dias na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas em Gaza.
Netanyahu já havia se encontrado com Musk na Califórnia, em 18 de setembro, e pedido a ele que encontrasse um equilíbrio entre a proteção da liberdade de expressão e o combate ao discurso de ódio, após semanas de controvérsia em relação a conteúdo antissemita no X.
Em resposta, Musk disse que era contra o antissemitismo e qualquer coisa que “promovesse o ódio e o conflito”, repetindo declarações anteriores de que o X não promoveria o discurso de ódio.
Entretanto, em 15 de novembro, Musk endossou uma postagem no X que afirmava falsamente que o povo judeu estava alimentando o ódio contra os brancos. Na ocasião, o empresário disse que o usuário que fez referência à teoria da conspiração da “Grande Substituição” estava falando “a verdade”.
A Casa Branca condenou o que chamou de “promoção abominável do ódio antissemita e racista”, que “vai contra nossos valores fundamentais como americanos”.
Grandes empresas dos EUA, incluindo Walt Disney, Warner Bros., Discovery e Comcast, controladora da NBCUniversal, suspenderam anúncios no X.
A teoria da conspiração da “Grande Substituição” afirma que o povo judeu e a esquerda estão planejando a substituição étnica e cultural das populações brancas por imigrantes não brancos, o que levará a um “genocídio branco”.