Em ato no Rio, Bolsonaro reforça discurso de que é perseguido e elogia Elon Musk

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Ex-presidente negou ter participado de uma tentativa de golpe de estado

ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma manifestação em favor da liberdade de expressão na manhã deste domingo (21) em que voltou a afirmar que sofre perseguição e elogiou o empresário Elon Musk, pedindo uma salva de palmas em nome dele. Com participação de parlamentares, o evento foi anunciado em vídeo publicado nas redes sociais dele durante a semana. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, participou do ato antes da chegada de Bolsonaro; eles estão proibidos, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, de se comunicar.

O ex-presidente também falou em anistia para os presos do 8 de Janeiro e disse que existem brasileiros “órfãos de pais vivos” por estarem encarcerados. “Não queiram condenar um número absurdo de pessoas pelos erros de alguns baderneiros que invadiram e quebraram patrimônio”, disse.

Atualmente “inelegível”, Bolsonaro comentou que gostaria de “participar de eleições sem qualquer suspeição”, mas também enfatizou que não duvida do resultado da última eleição. “Página virada”, ressalta. “Nós podemos ver um dia um time de futebol sem torcida ser campeão. Mas, pela primeira vez na história do Brasil, estamos vendo um “presidente eleito” sem povo ao seu lado”, pontua.

Ato em Copacabana atrai multidão de apoiadores em favor da Liberdade de expressão

Antes de Bolsonaro, lideranças e parlamentares fizeram discursos e afirmaram que Bolsonaro é vítima de perseguição, criticaram o “atual presidente da República”, e defenderam “liberdade de expressão”. O bilionário Elon Musk foi citado nas falas. O empresário acusou, recentemente, o ministro Alexandre de Moraes de censurar as redes sociais e interferir nas eleições de 2022.

A ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michele Bolsonaro, agradeceu a participação dos brasileiros reunidos em favor da liberdade e afirmou que 2024 é um “ano decisivo” para o Rio de Janeiro por causa das eleições municipais. “Nós precisamos nos posicionar e exigir os nossos direitos”, afirma.


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