Governo brasileiro sanciona lei que torna Ayrton Senna patrono do esporte nacional

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Tricampeão mundial de Fórmula 1, o piloto morreu em 1994, após acidente durante o GP de San Marino, na Itália

Geraldo Alckmin, vice-presidente da república, sancionou uma lei que torna o eterno piloto Ayrton Senna patrono do esporte brasileiro. A lei foi publicada nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial da União (DOU).

A proposta foi protocolada em 2019 pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR), no entanto, só foi aprovado pelo Senado em março deste ano. Dário Berger foi o responsável pelo relatório de aprovação no Plenário do Senado.

Berger destaca no relatório que Senna foi um ídolo nacional. “No auge de sua atuação, representava uma das poucas esperanças de um povo carente de vitórias e grandes conquistas. Proporcionava a alegria das manhãs de domingo, a certeza da vitória. E em cada conquista, fazia questão de demonstrar seu orgulho de ser brasileiro”. O relator citou pesquisas de opinião que reconhecem o piloto como “um herói nacional e um dos grandes esportistas da nossa história”.

Ayrton Senna foi o tricampeão mundial de Fórmula 1 (1988, 1990 e 1991). O piloto brasileiro morreu no dia 1º de maio de 1994, após se chocar fortemente com o muro em uma curva durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália.

Torcedor do Corinthians, o ídolo brasileiro se junta a nomes como: Tiradentes, Aleijadinho, Machado de Assis, Santos Dumont, Oscar Niemeyer e Paulo Freire, também patronos nacionais.

O que é um Patrono Nacional

Por definição, o título de ‘patrono’ é destinado a alguém que defende uma causa, um ponto de vista. Pode ser um escritor, cientista ou artista escolhido pela academia. Ou ainda um criador, protetor ou representante de uma ideia ou até mesmo da sua classe. A escolha dos patronos no Brasil muitas vezes é feita por senso comum e popular. Mas para se tornar oficial, o título deve ser aprovado em lei pelo Congresso.

A honraria é destinada a pessoas que se destacam ou representam determinadas categorias como unidades militares, classes profissionais, ramos do conhecimento ou artes, academias e instituições, movimentos sociais e eventos culturais, científicos ou de interesse nacional, segundo a definição da Agência do Senado Nacional.


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